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Palavras

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Eu sei que tu não guardas tua beleza antiga,
mas vim colher nos teus lábios vermelhos
uma gota de sangue.

Que me importa a jornada pelas ruas desertas
se as algas estão reflorindo na beira do mar?
Que me importam agora teus acenos frios
se teus gestos de ontem frutificaram em meus sentidos como numa seara de fogo?

Eu sei que tu não guardas tua beleza antiga.
Mas continuas vivendo em meus sentidos como uma doença, ainda és a mulher [esperada vestida de rosas na noite.
E agora, vê o meu estado.

Somente reduzo em espírito a distancia de nossos corpos,
e ó tormento, eu quisera ter o meu corpo dando sombra ao teu corpo
igual a uma árvore que protege outra árvore mais frágil

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Plagiada de: Revista Acadêmica, Rio, 1936 - Republicada em: Os Poemas Perdidos e seu Reencontro

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